Derek não desistia de tentar
abrir aquela maldita porta e mal ele se afastou dela, esta abriu-se sozinha, mas
desta vez, muito lentamente. Lá dentro estava tudo completamente escuro e todos
olhavam com medo lá para dentro.
- Quem é que me vai acompanhar
até lá dentro? – perguntou Derek receoso.
Ninguém respondeu. Parecia que
Derek era o único corajoso capaz de entrar lá dentro. Então ele avançou vagarosamente,
levando consigo uma faca que estava em cima da mesa. Entrou pela escuridão e
reparou que tinha umas escadas que desciam. Harry foi atrás dele, não o queria
deixar ir sozinho, pois podia ser perigoso.
- Filho cuidado, a partir daí
tem degraus! – avisou Derek quando percebeu que Harry vinha atrás dele.
As escadas pareciam nunca ter
fim e a uma determinada altura, uma luz apareceu pairando no ar de um lado para
o outro.
- O que é aquilo? – perguntou
Harry.
A luz branca aproxima-se deles
e evapora-se no ar fazendo aparecer uma nuvem cinzenta. Mas que raio seria
aquilo?
Continuaram a descer e
finalmente chegam à dispensa. No momento em que tocam com os pés no chão, as
luzes acendem-se e vê-se montes de caixotes espalhados pelo chão, uns vazios e
outros preenchidos de coisas normais que se costumam encontrar nas dispensas.
Não parecia estar lá ninguém.
- Se está alguém aqui dentro
que apareça imediatamente e que pare com esta brincadeira antes que eu chame a
polícia! – gritou Derek em voz trémula.
- Pai! Está ali um caixão a
mexer-se…
Derek aproximou-se do caixão,
olhou e abriu-o rasgando-o com toda a força. Lá dentro estava apenas um cartão
encarnado com algo escrito. Pegou nele e leu-o ficando pasmado a olhar para
ele.
- O que foi? – perguntou Harry.
Derek mostra-lhe o cartão
aterrorizado, e Harry lê: «Entra na casa de banho e encontrar-me-ás!». Olham um
para o outro e sobem as escadas a correr. Derek vai em direção a Hugo e
pergunta-lhe o que disse a idosa que ele tinha visto na casa de banho.
- Disse para sairmos desta
casa, senão o pior ia acontecer e muitas outras coisas esquisitas que não
percebi… - respondeu Hugo, agora um pouco mais calmo.
- Façam todos as malas, temos
que sair rapidamente desta casa! – disse Derek.
- Mas porquê? – perguntou
Michelle sem entender nada – Por amor de Deus, expliquem-me o que se está a
passar!
- Vamos, é melhor fazermos o
que ele diz. – disse Angie.
- Mas pai, não vamos fazer
nada? – perguntou Harry – Seja o que for que nos anda a assustar está na casa
de banho!
- É demasiado perigoso, vamos
embora! – respondeu.
Harry estava nervoso com aquilo
e queria resolver o assunto de uma vez por todas. Há anos que planejavam aquela
viagem e não queria que aquilo acabasse assim. Então começou a correr na
direção da casa de banho quando Bella lhe agarra o braço, parando-o.
- Espera Harry, não faças isso!
- Tenho que perceber o que se
passa aqui! – disse ele.
- Então nós vamos contigo. –
disse Stella.
Já à porta da casa de banho,
Harry, Stella e Bella preparavam-se com todo o receio, para abrir a porta e ver
se estava lá alguma idosa.
- Estão preparadas? – perguntou
Harry.
- Não!... Temos mesmo que
entrar? – temeu Bella.
Harry apertou delicadamente a
mão de Bella para que ela ganhasse coragem, e os três entram na casa de banho
deparando-se com o enorme espelho que revestia toda a casa de banho, coberto de
sangue. Com esse mesmo sangue estava escrito em grande: “FUJAM OU MORREM!”.
Ao ver semelhante coisa, Stella
e Bella gritam ao mesmo tempo sem acreditarem no que viam, fazendo com que o
resto da família entrasse lá, tendo a mesma reação. Michelle e Angelina, que
estavam com o Brian e a Patrycia ao colo, fogem para trás tapando os olhos aos
filhos.
Todos
olhavam sem palavras para descrever o que viam quando Harry interrompe o
silêncio dizendo medrosamente: «Agora sim, temos definitivamente que fugir!».Espero que tenham ficado curiosos, vamos dar o nosso melhor no próximo capítulo e vamos tentar publica-lo o mais rápido possível, beijinhos :*