quinta-feira, 26 de julho de 2012

Capitulo 4 – O Cartão Encarnado


Derek não desistia de tentar abrir aquela maldita porta e mal ele se afastou dela, esta abriu-se sozinha, mas desta vez, muito lentamente. Lá dentro estava tudo completamente escuro e todos olhavam com medo lá para dentro.
- Quem é que me vai acompanhar até lá dentro? – perguntou Derek receoso.
Ninguém respondeu. Parecia que Derek era o único corajoso capaz de entrar lá dentro. Então ele avançou vagarosamente, levando consigo uma faca que estava em cima da mesa. Entrou pela escuridão e reparou que tinha umas escadas que desciam. Harry foi atrás dele, não o queria deixar ir sozinho, pois podia ser perigoso.
- Filho cuidado, a partir daí tem degraus! – avisou Derek quando percebeu que Harry vinha atrás dele.
As escadas pareciam nunca ter fim e a uma determinada altura, uma luz apareceu pairando no ar de um lado para o outro.
- O que é aquilo? – perguntou Harry.
A luz branca aproxima-se deles e evapora-se no ar fazendo aparecer uma nuvem cinzenta. Mas que raio seria aquilo?
Continuaram a descer e finalmente chegam à dispensa. No momento em que tocam com os pés no chão, as luzes acendem-se e vê-se montes de caixotes espalhados pelo chão, uns vazios e outros preenchidos de coisas normais que se costumam encontrar nas dispensas. Não parecia estar lá ninguém.
- Se está alguém aqui dentro que apareça imediatamente e que pare com esta brincadeira antes que eu chame a polícia! – gritou Derek em voz trémula.
- Pai! Está ali um caixão a mexer-se…
Derek aproximou-se do caixão, olhou e abriu-o rasgando-o com toda a força. Lá dentro estava apenas um cartão encarnado com algo escrito. Pegou nele e leu-o ficando pasmado a olhar para ele.
- O que foi? – perguntou Harry.
Derek mostra-lhe o cartão aterrorizado, e Harry lê: «Entra na casa de banho e encontrar-me-ás!». Olham um para o outro e sobem as escadas a correr. Derek vai em direção a Hugo e pergunta-lhe o que disse a idosa que ele tinha visto na casa de banho.
- Disse para sairmos desta casa, senão o pior ia acontecer e muitas outras coisas esquisitas que não percebi… - respondeu Hugo, agora um pouco mais calmo.
- Façam todos as malas, temos que sair rapidamente desta casa! – disse Derek.
- Mas porquê? – perguntou Michelle sem entender nada – Por amor de Deus, expliquem-me o que se está a passar!
- Vamos, é melhor fazermos o que ele diz. – disse Angie.
- Mas pai, não vamos fazer nada? – perguntou Harry – Seja o que for que nos anda a assustar está na casa de banho!
- É demasiado perigoso, vamos embora! – respondeu.
Harry estava nervoso com aquilo e queria resolver o assunto de uma vez por todas. Há anos que planejavam aquela viagem e não queria que aquilo acabasse assim. Então começou a correr na direção da casa de banho quando Bella lhe agarra o braço, parando-o.
- Espera Harry, não faças isso!
- Tenho que perceber o que se passa aqui! – disse ele.
- Então nós vamos contigo. – disse Stella.
Já à porta da casa de banho, Harry, Stella e Bella preparavam-se com todo o receio, para abrir a porta e ver se estava lá alguma idosa.
- Estão preparadas? – perguntou Harry.
- Não!... Temos mesmo que entrar? – temeu Bella.
Harry apertou delicadamente a mão de Bella para que ela ganhasse coragem, e os três entram na casa de banho deparando-se com o enorme espelho que revestia toda a casa de banho, coberto de sangue. Com esse mesmo sangue estava escrito em grande: “FUJAM OU MORREM!”.
Ao ver semelhante coisa, Stella e Bella gritam ao mesmo tempo sem acreditarem no que viam, fazendo com que o resto da família entrasse lá, tendo a mesma reação. Michelle e Angelina, que estavam com o Brian e a Patrycia ao colo, fogem para trás tapando os olhos aos filhos.
Todos olhavam sem palavras para descrever o que viam quando Harry interrompe o silêncio dizendo medrosamente: «Agora sim, temos definitivamente que fugir!».


Espero que tenham ficado curiosos, vamos dar o nosso melhor no próximo capítulo e vamos tentar publica-lo o mais rápido possível, beijinhos :*

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Capitulo 3 – Avisos Inesperados



Já todos tinham arrumado as suas coisas nos seus devidos quartos e agora sentavam-se à mesa para jantar. Michelle ajudava Angie na cozinha e reparava que Angie estava mais tensa e mais pensativa do que o normal. Porque apesar de já todos terem esquecido aquilo que o gerente falou sobre o passado da casa, Angie, que era uma mulher que gostava de perceber bem as coisas, ainda se questionava sobre as palavras que o gerente proferiu.
Os miúdos ajudaram a pôr a mesa e desse modo todos jantaram na enorme mesa da sala de estar. Apesar da lareira da sala estar acesa, todos se queixavam constantemente do frio que sentiam.
- Ainda bem que o tio Michael acendeu a lareira, senão já todos estávamos congelados! – diz Harry esfregando as mãos para as aquecer.
- Preocupo-me sempre com o vosso bem-estar queridos sobrinhos! – expressa Michael alegremente.
Derek, que se encontrava sentado ao lado direito de Angelina, encosta-se ligeiramente a ela e sussurra ao seu ouvido discretamente: «Agora anda-se a fazer de santo!». Angelina olha para ele sem discrição e resmunga a meia voz «Não comeces!». Todos ficam a olhar para ela e ela disfarça, fingindo que estava a falar sozinha.
Já todos estavam na sobremesa quando as chamas da lareira que ardiam intensamente, se apagam num abrir e fechar de olhos fazendo todos olhar para lá admirados. Inesperadamente, um pequeno e misterioso gato preto aparece do nada e todos se assustam.







- É um gatinho! – exclamou Patrycia cortando o silêncio da enorme casa.
- De onde é que ele apareceu? – questionou Bella admirada.
- Saiu das cinzas - disse Harry – que estranho!
- De certeza que estava no telhado e caiu pela chaminé apagando a fogueira. – concluiu Derek com a maior das calmas. – É estranho é que não se tenha queimado…
- Vamos ficar com ele? – perguntou Patrycia – Vai-se chamar Sam!
- Ainda não disse se podias ficar com ele!
- Anda lá pai, é tão fofinho…
- Nós tratamos dele. – acrescentou Hugo que estava ainda a comer a sobremesa.
Derek acaba por ceder ao pedido dos filhos, mas quando Patrycia se prepara para pegar no pequeno gato ao colo, este foge para dentro de uma dispensa que ninguém ainda tinha reparado que existia naquela casa. Patrycia corre atrás dele e quando chega à dispença, a porta fecha-se quase à velocidade da luz e quase batendo na cara da pequena Patrycia, que cai para trás assustada, fazendo Derek e Angelina correrem ao seu encontro.
- Mas que raio! A porta fechou-se sozinha? – questionou Stella encostando-se a Harry com medo, enquanto os tios olhavam admirados.
- Filha estás bém?! -perguntava Angelina para a filha, e esta responde-lhe com um choro que ecoou por toda a casa.
- Pronto já passou… - acalma Angelina, enquanto Derek se aproximava da porta para a tentar abrir.
- Está trancada! Só pode estar alguém lá dentro – todos se afastam da porta – onde está o Hugo?
- Foi à casa de banho, lá em cima… - afirmou Bella que o vira a subir.
- Eu vou ver se ele está bem. – Disse Harry, subindo as escadas a correr.
Derek tenta uma vez mais abrir a porta da misteriosa dispensa, mas nada a fazia ceder.
- Filho, se és tu que estás aí pára imediatamente com esta brincadeira!
- Porque raio é que o Hugo se ia fechar aí dentro? – pergunta Michelle, já nervosa com a situação.
- Não seria decerto a primeira nem a última vez que ele fazia estas brincadeiras!
- Porquê que o Harry está a demorar tanto?... – preocupa-se Stella falando para Bella – vou lá cima ver o que se passa.
- Eu vou contigo amiga.
Stella e Bella sobem as escadas e quando as duas se aproximam da casa de banho escutam umas vozes. As duas param e olham uma para a outra.
- Vêm do meu quarto! Meu deus quem será? – murmura Stella.
Assustadas com quem poderia ser, pegam ambas numas jarras de barro que se encontravam na janela do corredor para que se pudessem defender, e caminham silenciosamente até ao quarto. Depois, abrem vagarosamente a porta e observam todo o quarto. Não estava lá absolutamente ninguém!
- Eu posso jurar que ouvi vozes vindas daqui! – admirou-se Stella a olhar para o quarto espantada.
- Que estranho, eu também tenho a certeza que ouvi. – disse Bella.
- Bom, vamos ver onde está o Harry e o Hugo. – disse Stella.
As duas entram na casa de banho e vêm o Harry de pé a olhar para o seu irmão, que estava a olhar para o chuveiro.
- O que se passa, Harry? – perguntou Stella.
Ele não responde e ela pergunta outra vez:
- O que se passa com o teu irmão, Harry? Responde-me! Estás-me a assustar!
Hugo olhava fixadamente para o chuveiro, e às vezes para outros lados, com uma cara pálida, parecia estar a ver algo e falava sozinho.
- O que queres? – perguntou Hugo.
Estava a assustar os que estavam a assistir.
- Não posso sair daqui! – disse ele outra vez. – Sai daqui, não te conheço, quem és tu?
Stella e Bella olhavam para ele assustadas, parecia que estava hipnotizado e a falar para um amigo imaginário.
 Passados uns segundos, ele volta ao normal e senta-se no chão. Harry senta-se à beira dele.
- Miudo, o que é que se passou? Porque estavas a falar sozinho?
- Eu não estava a falar sozinho! – informou ele, assustado.
- Ai não? Então estavas a falar com quem, comigo?
- Não, com uma senhora!
- Ahn? Hugo, não brinques comigo, isto é sério! Apanhei um susto!
- Era idosa!
- Mas não existe ninguém idoso aqui!
- Como é que sabes? Eu vi!
- Não pode ser!
-Sim pode, ela disse várias coisas que eu não percebi!!
- O quê que disse?
- Disse que se nós não saissemos desta casa, seria pior para nós!
- O quê? Não acredito! Se eu não vi ninguém, como é que tu viste?
- Não sei, mas eu só sei que a vi, estava mesmo a minha frente!
- Não pode ser!
- Sim, pode!
- Olha vamos voltar lá para baixo, anda.
Levantaram-se os dois e foram ter com o resto da sua familia.
- Então? – perguntou Derek, olhando para todos eles. – O que se passou?
Harry contou tudo enquanto Hugo olhava, ainda aterrorizado com o que acabara de acontecer.
- O quê? Isso é impossível…
- Ela disse que enquanto não saíssemos daqui, iam-nos aparecer muitos avisos. – continuou Hugo apavorado. – Eu acho que ela era um fantasma!
Todos ficam tensos a olhar para Hugo.
- Não digas disparates! – disse Derek – Eu cá não saio desta casa enquanto não apanhar o espertinho que se escondeu aqui dentro e que nos anda a pregar estas partidas!


Como podem observar, a ação começou, e todas estas coisas estranhas vão continuar enquanto a família Houston não sair daquela casa! Esperamos que estejam a gostar, não percam o próximo capitulo. (E pedimos desculpas se demoramos muito tempo a publicar o capitulo, mas ele é bem grande por isso acho que compensou) Beijinhos xoxo :D

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Capitulo 2 – Chegada a Breakness



A decisão estava tomada, a quinta estava reservada e toda a família estava pronta para sair de casa em direção ao aeroporto.
- Hugo, Patrycia, estão prontos? – perguntou Angie.
- Sim estamos.
- Hugo, não te esqueças do Hamster!
- Fica descansada, eu já pus a gaiola do Gobby na mala do carro – avisa Harry.
- Então penso que não nos esquecemos de mais nada.
- Não te preocupes Angelina, está tudo mais do que preparado! – finaliza Derek.
Por fim, todos colocaram as malas dentro do carro e quando chegaram ao aeroporto, ainda mais ninguém tinha chegado.
- Estás a ver mãe? Tanta pressa e ainda vamos ter que esperar! – resmunga Hugo amuado.
- Mãe, eu vou ter medo de entrar no avião, podemos morrer! – começa Patrycia com os seus medos.
- Não te preocupes filha, os aviões são seguros. Vais ver que vais gostar – acalma Derek, quando Stella Smith chega ao aeroporto acompanhada pela sua amiga, a Bella Clown.
- Olá meninas! Chegaram quase ao mesmo tempo do que nós. Não viram a minha irmã?
- Olá Angelina! Não, não a vimos, mas devem estar quase a chegar de certeza. – responde Bella animada.
- Olá meu torrão de açúcar! – cumprimenta Harry, beijando a Stella.
- Olá amor, estava a ver que não me vinhas cumprimentar!
- Desculpa, não tinha reparado que já estavas aqui.
Entretanto chega Michelle Adams a correr de mão dada com o pequeno Brian e o Michael a correr ao seu lado com as suas mãos carregadas de malas.
- Ai desculpem o atraso – diz Michelle cansada com a correria – Já está aqui toda a gente?
- Sim está, vamos rápido senão perdemos o avião! – avisa Angie.
Os olhares de Derek e Michael cruzam-se durante alguns instantes, de um modo preenchido de ódio um pelo outro, e depois todos entram no avião. Angie certifica-se se estão todos lá dentro e depois repara que a Patrycia não estava lá. Corre até fora do avião, aproveitando as portas ainda abertas e Patrycia encontrava-se no final das escadas.
- Filha, que estás aqui a fazer? Anda!
- Tenho medo mãe! Tenho a sensação de que vai acontecer alguma coisa má…
- Não te preocupes filhota, nada de mal te irá acontecer se estiveres sempre perto da mãe. – diz Angelina pegando na filha ao colo e sentando-se no seu devido lugar, com Patrycia ao seu lado, para que se sentisse mais segura.
A viagem era longa mas o tempo passou num ápice. E entretanto chegaram à cidade que todos ansiavam conhecer. Mal olharam à sua volta, Harry e os seus irmãos repararam que a cidade não estava verde e bonita como mostravam as imagens da web. Não se encontravam quase árvores e jardins nenhuns, e os poucos que se encontravam pareciam cobertos de cinzas e todo o resto da cidade era fria, pouco iluminada e deserta.
Michelle e Angelina caminhavam à frente com um grande mapa, procurando a quinta onde se iam instalar e onde iriam passar umas férias maravilhosas, enquanto as pessoas que já lá habitavam há muito tempo e que viviam naquelas casas velhas, olhavam-nos ao mesmo tempo que falávamos uns com os outros. Harry e Stella namoriscavam abraçados ao mesmo tempo que caminhavam e o resto da família seguiam-lhes.
- Eu não vim para aqui fazer de vela! – avisou Bella.
Finalmente chegam ao seu destino e todos olham para a casa desconfiados, pois esta também não parecia a mesma que viram nas imagens do site da internet, não estava tão nova como aparecia nas imagens, estava coberta de árvores grandes, o que fazia com que lá de fora não se visse nada lá para dentro.
- Querida, tens a certeza que é esta a casa? – pergunta o tio Michael.
- Sim tenho a certeza absoluta, tudo no mapa indica que é aqui. – informou Michelle.
- Sim, e a morada é a mesma, por isso não há enganos! – Conclui Angelina.
Então todos entraram e lá dentro encontraram o gerente que lhes ia mostrar toda a quinta e lhes ia guiar aos seus respetivos quartos.
- Bem, esta quinta é fantástica! – fascina-se Derek.
- Sem dúvida! E os quartos são ótimos. – concorda Michelle.

Angelina entrou no seu respetivo quarto, olhando de volta e mexendo nas gavetas, que faziam um ruido ao abrirem-se e na última gaveta, encontrou umas fotografias de pessoas desconhecidas:















- Senhor! – chamou Angelina, ao homem que estava a mostrar a casa, ele veio ter com ela, vindo os outros atrás. – Quem são estes?
Ele engoliu um seco como tivesse algo a esconder e não quisesse contar, mas Angelina olhou-lhe com um ar de desconfiada.
- Você se tem algo para nos contar que conte já, porque senão vai haver aqui problemas! – ameaçou Michael.
- Bem…estes eram pessoas que tinham vivido aqui…
- Como assim, a casa era deles?
- Sim, esta casa foi incendiada por um homem que até agora é desconhecido e esta familia morreu aqui dentro, mas entretanto esta casa foi renovada, mas ninguém quis vir morar para aqui, pois…
- Pois o quê? – perguntou Derek.
- Pois diziam que ela andava assombrada por estes que estão nas fotografias…mas isto é só uma lenda, não quer dizer que seja verdade.
- E foi por isso que esta casa ficou assim, velha e desabitada? – perguntou Angelina.
- Sim, foi…
- Pois, é só uma lenda de certeza! – concordou Michael.
- Bem, vou ter que ir embora, visto que já vos mostrei tudo … bem, adeus! – despediu-se o homem.
Todos nós despedimo-nos.



Bem, cá está mais um capítulo, espero que tenham gostado, e não se preocupem, por que a ação está quase a começar ahahah kiss *